Ele é um peregrino das ideias, sempre guiado por um pendor filosófico que enriquece cada verso que traça. Na sua escrita, a língua portuguesa se desdobra em mil matizes: ora suave como um sussurro, ora intensa como um brado, mas nunca dispensando a elegância de suas raízes.
Saulo Carvalho, um humanista amoroso, decifra com naturalidade e traduz em termos cotidianos questões existenciais, fazendo de sua "filosofia da serenidade", uma provocação delicada sobre a própria essência, sem perder o encanto da palavra bem escolhida e a profundidade do pensamento.
Sua criatividade pulsa em ritmos diversos: ora toca acordes poéticos que lembram uma canção melódica, ora esculpe imagens que se gravam na memória como pinturas impressionistas. Há uma transparência rara no modo como revela seus sentimentos e inspirações: cada metáfora brota da experiência de quem vive a arte como uma forma de se entender e de acolher o outro. E nesse ato de partilha, revela uma afetuosidade que se derrama em cada gesto, abrindo espaço para a empatia florescer.
No cerne de tudo, pulsa a inspiração que estabeleceu para da sua família, “Pax Sapientia Lux” , lembrando que a paz floresce quando a sabedoria aquece o espírito e a luz ilumina o caminho. Saulo Carvalho, um leitor criativo, caminha por esse trilho com ternura e curiosidade, irradiando confiança e encorajamento. Mais do que um escritor ou poeta, ele é um SER humano que convida a todos a olhar primeiro para dentro, descobrir nossa própria voz e compartilhar, assim como ele, a beleza de existir.
— Joaquim José do Espírito Santo Chateaubriand
Leitor e pres. do IBCL.